O superintendente regional do DNIT em Santa Catarina , Alysson Rodrigues, avaliou que seriam necessários R$ 1 bilhão por ano nos próximos 3 anos em investimentos nas rodovias federais sob a responsabilidade do órgão para melhorar significativamente a trafegabilidade e a qualidade das vias. A estimativa levou em conta investimentos em obras já em andamento, novos investimentos já em fase de projeto e também a recuperação e manutenção de rodovias por todo o estado.

A afirmação de Rodrigues foi feita durante a reunião  do Conselho Estratégico para Infraestrutura de Transporte e Logística Catarinense e da Câmara de Transporte e Logística da Federação das Indústrias de SC (Fiesc) realizada na  quinta-feira, dia 4,

BR 470

Na oportunidade, ele fez um balanço das obras em rodovias federais em andamento no estado. De acordo com Rodrigues, no caso da BR 470, há recursos suficientes para concluir as etapas previstas para a rodovia em 2024. Rodrigues informou que restam entre 100 e 110 desapropriações para concluir a duplicação, e que estão previstos para este ano dois mutirões com pouco mais de 60 processos, com recursos já destacados.

“A BR 470 foi a obra que mais avançou em SC e mais despendeu recursos do DNIT no país”, afirmou Rodrigues, acrescentando que o DNIT pretende entregar o viaduto sobre a BR 101 ainda neste mês de abril. “Já no lote 2, que corresponde à maior extensão de obras, a previsão é de conclusão até o fim de 2024”, projetou.

O presidente da câmara da Fiesc, Egídio Martorano, disse que se a previsão de investimentos na BR 470 se concretizar será uma excelente notícia para SC, já que coloca o fim da duplicação mais próximo. “O edital da obra previa a sua conclusão para 2017, se garantidos e executados os recursos previstos para este ano, e períodos subsequentes podemos ter um bom desempenho não só na 470, como também para a BRs 280 e 282 e o que é mais importante para a conservação, restauração e manutenção de toda a malha federal – uma demanda da Fiesc ao longo dos anos”, lembrou.

BR 163

Em relação à BR 163, no Extremo-Oeste, a expectativa do órgão é concluir a obra em 2025. Rodrigues reconheceu que o órgão está em dívida com as rodovias do Oeste catarinense. Segundo ele, não havia contratos de manutenção ativos para as rodovias da região, mas a expectativa é que em ainda neste início de mês a autarquia lance os editais para a contratação.

Manutenção

Para o DNIT, a manutenção das rodovias federais em 2023 foi um desafio imenso em SC, por conta das chuvas,  com a necessidade de resposta rápida do DNIT. “Na nossa avaliação periódica das rodovias sob nossa responsabilidade, identificamos que 22% estão classificadas como ruins ou péssimas. A meta para 2024 é reduzir esse número pela metade”, afirmou.

Fonte: RWTV

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