Uma caminhada noturna terminou mal para uma moradora de Blumenau, no Vale do Itajaí, na noite desta segunda-feira (12). Era por volta das 20h quando o Corpo de Bombeiros Militar foi chamado por testemunhas que viram uma mulher ferida por uma picada de cobra no pé.
O fato aconteceu na rua Bernardo Reiter, no bairro Velha Central, e quando os socorristas chegaram, confirmaram que a mulher de 27 anos foi alvo do bote de uma jararaca, tipo de cobra que mais mata no Brasil. Segundo dados do Ministério da Saúde, esta espécie é responsável por 70% dos acidentes com serpentes no país.
Segundo o Corpo de Bombeiros Militar, a mulher vítima da picada da cobra estava sentada em uma cadeira quando o socorro chegou. Ela teria sido picada no pé e foi encaminhada ao hospital Santo Antônio para receber o atendimento médico devido, com soro antiofídico.
O estado de saúde da mulher picada pela jararaca, na noite de segunda-feira (12) não foi mais atualizado após a paciente dar entrada no hospital.
Testemunhas mataram a cobra que atacou a mulher, o que não é recomendado
Testemunhas disseram que encontraram o animal e o mataram após ela atacar a pedestre. Matar uma cobra venenosa, entretanto, não é uma atitude recomendada pelo Corpo de Bombeiros.
Segundo os socorristas, quando as pessoas se depararem com animais peçonhentos e eles estejam oferecendo risco, seja em casa ou na rua, o adequado é acionar o resgate, sendo Corpo de Bombeiros ou Polícia Militar Ambiental.
Com vestimenta e equipamentos adequados, os socorristas capturam os animais e devolvem eles ao seu habitat natural, sem oferecer risco às pessoas.
Entre os motivos de não ser adequado matar cobras peçonhentas, além do animal poder contra-atacar a pessoa, é não comprometer a teia ou cadeia alimentar de diferentes espécies de animais.
Informações de ND+