A vitamina D é um dos nutrientes que mais tem sido destaque nos dias atuais. Tanto que você certamente ouve falar dela com certa frequência, não é mesmo? Isso veio pelas descobertas científicas e as mudanças de hábitos, seu papel e principalmente a sua manutenção viraram um ponto de atenção dos especialistas.

Esse cuidado todo acontece também pois o papel da vitamina D no organismo humano é fundamental. O nutriente age na nossa imunidade, além de facilitar o trabalho do metabolismo, no sistema nervoso, na musculatura e até no coração. Contudo, sua grande função está na manutenção da saúde osteomolecular.

Ou seja, agindo junto ao fósforo e ao cálcio do corpo e fortalecendo os dentes e os ossos. A falta de Vitamina D, por outro lado, pode causar osteoporose em adultos e raquitismo em crianças. Além disso, pode contribuir para o desenvolvimento de resfriados e pressão alta. Apesar de ser importante, nosso corpo não produz a Vitamina D sozinho.

Portanto, existem formas de estimular essa produção, a vitamina D3 pode vir através da exposição da pele  à luz do sol, ou através de alimentos de origem animal como carne, leite e ovos.

Já a vitamina D2 está presente em suplementos, alguns vegetais e fungos, alimentos fortificados, e outros. Especialistas sugerem que a quantidade ideal de vitamina D é 30 ng/ml, mas a partir de 20 ng/ml já é considerado um patamar saudável. Confira abaixo alguns sinais que o nosso organismo nos dá de que o nível do nutriente está muito abaixo.

Quais são os principais sinais da falta da vitamina D?

Em caso de baixa dosagem de vitamina D no organismo, nosso corpo emite alguns sinais de alerta. Portanto, é preciso estar atento e perceber, pois com os hábitos corretos e um tratamento eficaz, tudo volta à normalidade rapidamente.

Fragilidade óssea

Conforme já foi citado, uma das funções mais importantes da vitamina D é a manutenção óssea. Portanto, é simples deduzir que a deficiência do nutriente enfraquece esse tipo de tecido. Assim, não é incomum observar quadros de osteoporose e fraturas mais frequentes em pessoas com quantidade baixa.

Para evitar que isso incomode muito, é recomendado fazer um exame de densitometria óssea principalmente a partir dos 50 anos.

Baixa imunidade

Se você é uma pessoa que sofre com frequentes gripes e resfriados, pode ser que a falta de vitamina D seja a causa, tendo em vista que o nutriente afeta diretamente o seu nível de produção de anticorpos. Então, diminui-se também a eficácia de todo o sistema imunológico nesse contexto.

Fadiga constante

Muitas circunstâncias podem causar uma fadiga constante e excessiva, e a falta de vitamina D é uma delas. Anteriormente mostramos a importância dos nutrientes com relação ao fósforo e ao cálcio, e são justamente essas as substâncias responsáveis pela recuperação da fadiga.

Depressão

Alguns estudos já conseguiram correlacionar a vitamina D com quadros de depressão. A explicação disso é o fato de que um bom nível do nutriente contribui para a produção de dopamina, serotonina e outros neurotransmissores que ajudam a regular o humor.

Problemas de pele

Por último, mas não menos importante, a ausência de vitamina D pode ser o causador de alguns problemas de pele ou queda de cabelo. Além disso, o nutriente em nível abaixo dificulta a cicatrização e enfraquece as unhas, por falta de cálcio.

Quem pode sofrer mais com a falta de vitamina D?

Alguns grupos de pessoas são mais suscetíveis a sofrer com a deficiência de Vitamina D e devem ter mais atenção nesse aspecto. Quem tende a ter pouco exposição ao sol pode ter uma perda notável na produção do nutriente. Isso tem sido bastante frequente com a adoção de trabalhos remotos e em locais fechados.

Além de habitantes de países frios, que passam por um acompanhamento médico bem específico. Outro grupo que merece atenção é quem por ventura sofre de má absorção da vitamina D. Geralmente são indivíduos os quais o intestino não recebe muito bem esse nutriente. Quem convive com problemas renais ou hepáticos também podem ter uma dificuldade.

Quando procurar um médico?

Caso você note que um ou mais desses sintomas estão muito fortes ou muito recorrentes, ou até leia em seu exame de sangue um resultado baixo, pode ser a hora de marcar uma consulta.

Especialistas como nutricionistas e endocrinologistas são os mais indicados para cuidar desse tipo de quadro.

Normalmente o tratamento escolhido envolve a ingestão diária de vitamina D. Existe um consenso de que a suplementação do nutriente é mais eficaz assim que de forma intermitente.

Um matéria que tem como fonte a NSC

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