Santa Catarina é o terceiro estado brasileiro em número de bilionários. Ao menos 35 pessoas que nasceram em território catarinense acumulam uma polpuda fortuna que passa dos sete dígitos na conta. São Paulo, com 105 endinheirados, e Rio de Janeiro, com 40, são as únicas unidades da federação com mais gente que nunca vai precisar pedir desconto para nada.
Os dados constam na mais nova edição da revista Forbes, que mapeou os 280 bilionários do Brasil. O ranking foi divulgado nesta sexta-feira (1º). Juntos, esses 35 catarinenses acumulam um patrimônio somado de R$ 130,73 bilhões, também o terceiro maior resultado entre os estados – novamente atrás de São Paulo (R$ 509,01 bilhões) e Rio de Janeiro (R$ 452,93 bilhões).
A relação dos bilionários nascidos em Santa Catarina é encabeçada por Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan, com fortuna de R$ 16,3 bilhões. Apesar da riqueza, ele perdeu patrimônio em relação ao ranking de 2022 e caiu da 8ª para a 17ª posição nacional. A lista é completada por vários herdeiros da WEG e controladores de grandes indústrias.
Na comparação com o levantamento anterior, Santa Catarina perdeu dois representantes – eram 37 na última edição. Gert Heinz Schulz, Waldir Carlos Schulz e Ovandi Rosenstock, todos ligados à metalúrgica joinvilense Schulz, deixaram a lista. Por outro lado, Mauro Fantin, ex-presidente da Parati Alimentos, entrou para o seleto clube.
A distribuição de bilionários por Estado (por local de nascimento)
- São Paulo: 105
- Rio de Janeiro: 40
- Santa Catarina: 35
- Rio Grande do Sul: 20
- Minas Gerais: 19
- Ceará: 17
- Paraná: 7
- Goiás: 6
- Pernambuco: 6
- Maranhão: 4
- Bahia: 2
- Espírito Santo: 1
- Pará: 1
- Paraíba: 1
- Naturalizados brasileiros: 11
- Não divulgado: 5