A Polícia Civil indiciou a mãe e o padrasto de um bebê de 1 ano, que deu entrada no Hospital de Laguna, no Sul catarinense, em estado grave no último dia 21, pelo crime de violação de vulnerável.

Conforme detalhado a investigação, a violência contra um bebê ocorreu no dia 20, entre 18h e 23h, quando apenas a genitora e seu companheiro, com quem mantinha um relacionamento há dois meses, estava no apartamento. A polícia informou ainda que um bebê teve lesões, tanto vaginais quanto anais, e precisou passar por uma cirurgia para reconstituição. Segundo o pai biológico, a criança já está em casa e passa por um processo de recuperação.

Mais sobre o caso

O Hospital de Laguna comunicou à polícia sobre um atendimento de emergência de uma criança com suspeita de violência sexual, cuja genitora fugiu ao ser atingida pela situação. A investigação descobriu que a criança havia sido levada para um hospital em Criciúma, onde a Polícia Científica confirmou o estupro após exames.

No apartamento do casal, onde teria ocorrido o crime, a polícia encontrou o suspeito de 27 anos, que foi preso em flagrante. O Dpcami de Laguna conduziu a investigação, com a coleta de depoimento de 13 pessoas, análise de prontuários médicos e solicitação de perícias.

Negligência da mãe

Um outro ponto que chamou a atenção dos investigadores é que a mãe da criança, apesar de ter sido informada sobre o crime, retirou a criança do Hospital em Laguna e a trouxe de volta para casa.

Além disso, a polícia apontou que o padrasto não acompanhou a criança nos hospitais e permaneceu no apartamento, onde o crime ocorreu; já mãe da bebê apresentou comportamento evasivo e questionou a suspeita médica.

Diante disso, a Polícia Civil solicitou a prisão preventiva da genitora, de 30 anos, que foi deferida pelo juízo e cumprida no dia 27. Após audiência de custódia, a prisão preventiva foi substituída por domiciliar. Já o companheiro permanece preso no Presídio de Laguna.

Segundo o delegado William Testoni Batisti, responsável pela investigação, os envolvidos no caso precisaram agir com extremo profissionalismo diante da atrocidade cometida contra a criança, para que não fossem solitários.

Fonte: Clicsc/RWTV

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