Pesquisadores identificaram rochas formadas por plástico na Ilha da Trindade, no Espírito Santo, praticamente inabitada e a 1.140 km da costa. Sedimentos esverdeados, compostos por corda de pesca, foram achados em 2019 numa área de desova de tartarugas. Estudos indicam que o material de plástico despejado no mar foi levado até a ilha por correntes marítimas. Na ilha, cujo acesso é controlado pela Marinha, o material se fixou onde havia rocha e areia e se incorporou na parte de cima da superfície. A maioria do material coletado tem uma idade de poucos anos, com no máximo uma ou duas décadas, e é muito difícil de ser retirado.
De acordo com o resultado do estudo feito pela geóloga Fernanda Avelar , o material de corda de pesca se formou na rocha e se fixou na superfície da praia, onde havia rocha e areia e se incorporou na parte de cima da superfície. Com isso, conglomerados foram formados, ficando difícil, até quase impossível, de tirar o plástico da rocha. Isso mostra que são detritos plásticos com aparência de rocha.
Fonte da matéria: G1